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Forno semi-industrial para o Elísio


O PROBLEMA

O carvão é um bem essencial nas casas dos São-Tomenses especialmentes aqueles que vivem no limiar da pobreza. Estima-se que em 1 em cada 5 casas no país utilizam o carvão como combustível principal, correspondendo a 18 sacos por ano por agregado familiar.1  Para sustentar as necessidades energéticas das populações, São Tomé e Príncipe consome 12 500 toneladas de carvão por ano, o que corresponde 50.000 arvores abatidas anualmente. A desflorestação em resultado de abate indiscriminado de árvores para a produção comercial de carvão está a prejudicar o equilíbrio ambiental, pondo em causa abrigo e a alimentação para várias espécies de animais. A produção de carvão contribui para um agravamento assinalável no quadro das mudanças climáticas observadas atualmente no país2   que por sua vez contribui para os desastres naturais que de forma mais frequente estão afectar estas ilhas.


NEGÓCIO MULTIPLICADOR

Depois de terminar a sua licenciatura em Agronomia, Elísio Nunes começou a pensar como poderia aplicar os conhecimentos em algo que fosse útil ao país. Foram várias ideias e entre elas estava produzir uma carvão ecológico tendo como matéria-prima a casca de coco. Em 2016 quando a ideia começa a ser passada para o papel, o empreendedor tinha poucos recursos disponíveis, mas isso não o impediu de usar suas economias para começar. No quintal da sua casa começou a construir o local que é hoje o seu centro de produção e foi daí que surgiu o seu negócio multiplicador: ECOBLASA.


ECOBLASA é uma marca que se orgulha em ser produtora e vendedora de um carvão 100% ecológico produzido a base de casca de coco e lixo orgânico e que “visa proteger o meio ambiente combatendo a desflorestação.” A produção deste tipo de carvão é feito utilizando um desperdício agrícola bastante abundante da ilha de São Tomé: casca de coco. 

(Podes acompanhar o processo no vídeo em cima)


Em 2020 o ECOBLASA foi um dos vencedores do projecto Empreende Jovem, financiado pelas Nações Unidas e implementado pelo Ministério da Juventude Desporto e Empreendedorismo, ganhando o prémio Inovação.


O OBJECTIVO DA DOAÇÃO

Um forno semi-industrial permitirá carbonizar outros tipos de lixos agricolas (palha de cana, casca de caroço, capin elefante) que são abundantes na ilha de São Tomé, mas impossíveis de ser reutilizados com a atual maquinaria da ECOBLASA. Reaproveitando outros desperdícios agrícolas para além da casca de coco, permitira a ECOBLASA escalar a produção para 5 toneladas de carvão por mês, mas acima de tudo permitiria reduzir drasticamente o custo unitário de cada saco de carvão em 25%. 

O forno semi-industrial com a capacidade de carbonizar estes desperdícios está avaliado em 4.527 euros ao qual acrescem 4.640 euros do transporte da fábrica localizada na China até ao porto de São Tomé e Príncipe e daí até às instalações da Ecoblasa.


Neste momento a ECOBLASA tem dificuldades em competir com o carvão tradicional poluente uma vez que o preço de venda (PVP) é o factor decisivo para a maior parte da classe empobrecida em São Tomé. Conseguindo baixar o custo de produção e consequentemente, de venda ao público em 25%, o carvão ecológico da ECOBLASA estaria acessível para uma grande parte dos 200 000 habitantes no arquipélago, que passariam a utilizar como fonte de energia nas suas casas carvão criado a partir de lixos orgânicos em vez de carvão que levou ao abate de ainda mais árvores. 


"Este forno irá permitir maximizar a carbonização e assim aumentar a produção em grande escala, reduzindo o preço do produto e tornando o carvão ecológico disponível para grande parte da população de São Tomé."




1 Caraterização de cadeia de valor de carvão vegetal, UNDP São Tomé e Príncipe 

2 A extração ilegal de madeira e a produção do carvão vegetal – um desafio a enfrentar pelo projeto de restauração florestal e paisagística, FAO


Factura do Forno Semi-Industrial:

Factura do Transporte: